
No final dos anos 60, o Rio de Janeiro viveu um período que moldou a espinha dorsal da segurança pública do país para sempre. Foi ali que surgiu a Scuderie Le Cocq, também conhecida como Esquadrão da Morte, um grupo paramilitar formado por policiais com o aval do Estado para matar.
Criado como vingança pela morte do sargento Milton Le Cocq, assassinado pelo bandido Cara de Cavalo, o grupo ganhou o apoio da imprensa e da população, chegando a ter mais de 7 mil associados entre cidadãos comuns como médicos, advogados e segundo seus fundadores, celebridades como Pelé e Frank Sinatra.
Em cinco episódios de 45 minutos, a série Homens sem Lei revela essa história pela primeira vez, com as manchetes originais da época e depoimentos de personagens que vivenciaram o período como o delegado Sivuca, autor da frase “Bandido bom é bandido morto”, familares de Lucio Flavio, considerado o maior assaltante de bancos do país e morto pelo esquadrão, além dos repórteres policiais que acompanhavam as caçadas, como Luarlindo Ernesto, que presenciou a execução de Cara de Cavalo sendo obrigado a atirar no bandido.
Considerada por historiadores e sociólogos a origem das milícias, a Scuderie Le Cocq foi responsável por milhares de mortes e conhecer sua história é fundamental para se entender melhor a escalada da violência urbana no Brasil.
Criada e dirigida por : José Francisco Tapajós
Pesquisa: Bruno Paes Manso
Roteiro: Bruno Paes Manso, Flavia Kamenetz, Gabriel Priolli e José Francisco Tapajós
Produção executiva: Malu Campos
Direcão de fotografia: Rodrigo Graciosa
Montagem : Diogo Ekizian
Trilha original: Livio Tragtenberg
Produção: Pacto Filmes e Mescla Entretenimento
Realização: A&E Brasil

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